Secretaria da Mulher ensina sobre o cultivo de horta a usuárias

Como parte do Mês da Mulher, ocorreu na manhã de quarta-feira, dia 13, na horta  do Programa Mulher Saudável, mais uma oficina de horta em vasos a cargo da nutricionista Marilene Barbosa (Mari), gestora da Coordenadoria da Saúde, e Nelza Silva, auxiliar administrativa, ambas da Secretaria da Mulher. “O objetivo dessa oficina é chamar a atenção sobre a importância de uma alimentação sem agrotóxicos, produção de hortaliças em pequenos espaços e o cuidado com a natureza e o meio ambiente”, revela Mari. 

O local escolhido, extremamente aconchegante, foi à sombra de uma árvore frutífera bem carregada. “Nós mesmas plantamos esse e outros abacateiros em pneus há cerca de 10 anos. Olha que beleza!”, orgulha-se Nelza. Lá também há uma mangueira, aceroleira, cana-de-açúcar e diversos tipos de hortaliças (alface, almeirão, salsa, ora-pro-nobis etc.). 

Expectativas 
Maria Lenide dos Santos, de 55 anos, moradora do Jardim Mutinga, está animada com o que aprendeu. “Me inscrevi em ioga e em jogos diversos. Quero utilizar os conhecimentos pra aplicar lá em casa. Tenho uma horta e várias árvores frutíferas em casa”, conta ela, que pratica várias modalidades esportivas. 

Márcia Cândida da Silva, de 47 anos, moradora do Jardim Tupan, já usufrui de vários serviços da Secretaria e decidiu participar dessa oficina também. “Muita gente que está transtornada ou deprimida acaba se reencontrando aqui. A horta é uma verdadeira terapia”, afirma ela, que divide seu tempo livre com o neto Miguel, com o afilhado Kayan e com as sessões de hidroginástica, pilates, alongamento e musculação da Secretaria de Mulher.  

Dicas da Nelza para uma horta produtiva: 
– Escolher um vaso com furos no fundo; 
– Colocar dois dedos de pedriscos (pode ser também carvão ou cubinhos de isopor); 
– Forrar com um pano fino para não apodrecer a raiz da planta; 
– Completar com terra adubada; 
– Retirar o excesso de terra da muda e plantar no vaso; 
– Regar com borrifador. 

“Devemos ‘regar’ diariamente, mas se colocarmos o dedo e a terra estiver úmida, não há necessidade”, arremata Nelzinha, que aprendeu na prática quando morava no interior do Paraná. 

Após um saboroso café acompanhado de bolo de milho e torradinhas com orégano, as aprendizes se dirigiram ao auditório da Secretaria da Mulher, onde ocorreu a palestra “Mitos e Verdades sobre a Dengue, Zika, Chikungunia e Febre Amarela”, sob orientação de Jorge Pontes (biólogo) e Fátima Picoli (agente de controle de endemias). Os servidores do DTCZ (Departamento Técnico de Controle de Zoonoses), da Secretaria de Saúde de Barueri, responderam todas as perguntas feitas pelas participantes.

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