674 famílias do Miguel Costa assinam contrato da casa própria

A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sehdu), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), deu início na quinta-feira, 28/6, no auditório do Fundo Social de Solidariedade, às assinaturas dos contratos da casa própria dos moradores do Conjunto Habitacional Miguel Costa.
Com a assinatura dos contratos, as primeiras 674 famílias, das etapas 1 e 2, poderão mudar já na primeira semana de julho. A mudança depende de alguns ajustes e acordos entre Prefeitura, CPTM e União.
A liberação dos contratos é resultado da decisão da Justiça Federal, que aceitou o pedido de liminar, feito em abril pela Prefeitura de Osasco, Ministério Público e Defensoria Pública da União, e determinou que a Caixa firmasse o contrato de entrega das 960 unidades habitacionais aos futuros proprietários do Conjunto Miguel Costa.
O prefeito Rogério Lins tão logo soube da decisão judicial em 18/6, acionou a CEF e a equipe técnica do governo para organizar os trâmites do processo de assinatura de contrato e anunciar a boa notícia aos moradores.
“É com imensa alegria que vejo esse sonho ser realizado. Agradeço imensamente os moradores por terem sido pacientes e acreditarem em nosso trabalho. Hoje estamos aqui reunidos vendo essas assinaturas acontecerem”, comentou Lins, emocionado.
A emoção também tomou conta dos moradores, que são unânimes em dizer que o sonho torna-se realidade. É o que afirma Arlete de Souza Costa, que mal dormiu à noite, querendo que chegasse logo a hora de assinar o seu contrato. “Estava ansiosa aguardando esse dia chegar. É o dia mais feliz da minha vida”, disse.
Jane Jaqueline Oliveira da Silva estava acompanhada pelo esposo José Fabrício e os filhos Rian e Bernardo. Para eles, o momento ficará marcado por toda a vida. “O sentimento é de muita gratidão e alívio. São dias de glória para nós, porque ter o nosso lar é um sonho. É um sonho para toda mãe e todo pai poder dar uma segurança para os filhos”, destacou.
Os futuros moradores do Miguel Costa são famílias que foram removidas das áreas de risco do próprio local, além de famílias removidas de áreas de risco do Jardim Santa Rita e do Jardim Rochdale, e que foram contempladas com unidades no Conjunto Miguel Costa, construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, do Governo Federal.

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