Rogério Lins dá posse ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, deu posse na quarta-feira, 14/8, aos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Osasco (CMDMO) para o mandato de dois anos. A solenidade foi realizada na Sala de Reuniões de seu gabinete e contou com a participação de Simone de Carvalho, titular da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, Pessoas com Deficiência, Promoção da Igualdade Racial e Diversidade Sexual, das vereadoras Lúcia da Saúde e Dra. Régia, e da secretária de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI), Elsa Oliveira, representando todos os secretários municipais.

“Dar posse para um conselho é sempre um ato importante para a administração, que preza pela participação popular e da sociedade civil organizada, pois juntos podemos discutir o que a gente quer para a cidade que amamos, lutando no presente e projetando a cidade para o futuro”, comentou Lins, durante a abertura oficial.

Dentre as considerações apresentadas pelo chefe do Executivo no âmbito de políticas públicas voltadas à mulheres, que estão em andamento, citou a Casa de Passagem, um abrigo provisório para acolher a mulher vítima de violência, que tem previsão de ser implantada já no primeiro semestre do próximo ano, com diversos serviços que ajudarão a mulher a resgatar sua vida social longe do agressor, além da implantação de um aplicativo conectado ao Centro de Operações Integradas (COI) com sistema de localização por GPS. Assim que a mulher acionar o botão de pedido de socorro, o COI enviará uma viatura mais próxima, da GCM ou da PM, ao local.

Além disso, Osasco já conta com o serviço de patrulha Maria da Penha, realizada pela Guarda Civil Municipal (GCM), e a Casa Abrigo, instituída pelo Consórcio Intermunicipal da Região Oeste da Grande São Paulo (Cioeste), que reúne as cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi e Santana de Parnaíba.

“Eu vejo o quão representativo está esse conselho, com pessoas dos mais diversos segmentos, que militam há muito tempo por essa causa. Enquanto poder público nos cabe receber todas os encaminhamentos e propostas e fazer com que o nosso governo os coloque em prática. Esse é nosso maior desafio. Sabemos que quando falamos de políticas públicas para as mulheres, estamos tratando de um campo muito amplo e precisamos ficar atento a todas as questões, que vão desde a educação, com a garantia da vaga em creche para que a mulher possa trabalhar com tranquilidade, as questões de assistência social, saúde e, principalmente, a violência contra a mulher, e isso inclui a proteção das menores”, ressaltou, fazendo referência a um caso de uma jovem osasquense, que era abusada na infância pelo pai, com o consentimento da mãe. Hoje ela vive na Casa Juventude e o pai está preso.

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher tem entre suas atribuições participar da elaboração da política municipal dos direitos da mulher; definir metas e prioridades que assegurem condições de igualdade às mulheres, sua integração e promoção como cidadã em todos os aspectos da vida econômica, social, política e cultural; organizar a Conferência Municipal de Políticas para Mulheres a cada dois anos; receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes denúncias relativas à discriminação contra a mulher; entre outros objetivos.

Também participaram do evento Deisi Ventura, diretora do Departamento de Proteção Social Básica (DPSB), da Secretaria de Assistência Social; Ângela Maluf, secretária da Mulher, da Prefeitura de Cotia; Rozenio de Nazareno Vitório, presidente da Federação das Associações Amigos de Bairros do Município de Osasco (Fesabo), entre outros.

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