Atletas osasquenses fazem ‘vaquinha’ para disputar Pan Americano de badminton no Canadá

Não bastasse a rotina intensa de treinos, alimentação regrada e fins de semana sacrificados para cumprir uma extensa agenda de competições, três irmãos moradores de Osasco estão enfrentando uma nova batalha em suas carreiras como atletas: representar o Brasil nos Jogos Pan Americanos Junior de Badminton, que acontecem em Moncton, no Canadá, entre 12 e 20 de julho. Para isso, estão organizando uma vaquinha virtual para custear a viagem, já que a confederação não banca as despesas dos atletas. As doações podem ser feitas em qualquer valor pelo site tinyurl.com/mendonca.

Pedro Mendonça Ribeiro Taveira, João Mendonça Ribeiro Taveira e Joaquim Mendonça Ribeiro Taveira são atletas da Acenbo (Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Osasco) e se apaixonaram pelo esporte praticado com raquete e peteca há 2 anos e meio, quando tiveram contato pela primeira vez com a modalidade. “O João jogava tênis de mesa na escola quando foi convidado por um amigo da escola para conhecer a Acenbo. Chegando lá, ele viu o badminton e imediatamente se interessou por aquele esporte diferente”, relembra Nathalia Mendonça, mãe do trio. “Quando chegou em casa, ele comentou com os dois irmãos, que também quiseram conhecer a modalidade e a partir daí o resto é história”.

Em pouco tempo o trio se destacou no cenário nacional. João, de 13 anos, é o atual número 2 na categoria Sub-15 do ranking nacional, índice que garantiu sua classificação para o Pan Americano Junior. Seus irmãos Pedro, de 15 anos, é o quinto melhor do país na categoria sub-17 e Joaquim, de 11 anos, aparece em segundo no ranking nacional Sub-13.

Os três souberam da convocação pelo site da Confederação Brasileira de Badminton e, diante da dificuldade de bancar a viagem, resolveram organizar a vaquinha virtual. A meta é conseguir R$ 33 mil. “Até agora conseguimos fazer com que os meninos participassem dos campeonatos. A gente aperta aqui e ali, e eles vão jogar. Mas para o Canadá o custo é muito alto”, explica Nathália, que luta para ver os filhos realizarem o grande sonho de um atleta: representar o país em uma competição internacional. “A gente sempre passou a mensagem para os meninos que todo esforço tem sua recompensa, e que se eles trabalharem bem, com dedicação e amor, o resultado seria natural”, conta a mãe.

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